domingo, 29 de abril de 2012

GRAÇA FOSTER NÃO PREVIA? CASCO EM APUROS.

Sem querer ser chato, é preciso ser responsável.

Cronologia desta prosa:
> Em 09/03/12, postei:_"Graça Foster dá prazo de 10 dias para estaleiro", quando destaquei que a Presidente da Petrobras havia dado prazo de 10 dias para que dirigentes da Camargo Corrêa e da Queiroz Galvão, controladoras do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Pernambuco apresentassem uma solução que garantisse as encomendas de 22 navios feita pela Transpetro. Graça fez uma reunião curta. Constatou erros técnicos nos quatro navios em produção. Ficou insatisfeita por ouvir as mesmas desculpas do EAS. Mesmo assim, a comandante da estatal ainda insistiu em manter a nacionalidade na produção pelo EAS.
> Em 04/04/12, postei:_"As contradições da Petrobras com a economia nacional", quando me referia a entrevista concedida a revista 'Brasil Energia' (março/12), no que se referia ao Plano de Negócios 2012-2016 da empresa. Lá destaquei:_"No que concerne a política Nacional de Conteúdo Local, continuo sem compreender a opção pelo Estaleiro Atlântico Sul para a construção de 7 sondas, iniciais, conhecendo as dificuldades existentes por lá -que sequer um navio conseguiu concluir."
> Em 09/04/12, postei:_"Graça Foster assume preocupação com prazos", quando eu disse não ter lançado dúvidas sobre o evento, mas preocupação. Me referia ao fato já analisado nas postagens anteriores; qual seja, a encomenda de sondas a um estaleiro que sequer um navio conseguia concluir. Um trecho de minha opinião foi este:_" A Presidente da Petrobras, GRAÇA FOSTER, técnica e especialista que é no assunto, não poderia, creio eu, jamais deixar passar em branco essa situação e agora sim, com esta colocação, ela enfim joga a luz necessária sobre a questão -e prova cabalmente não tratar-se de uma mera questão 'política', e sim 'pragmática".

Atualizando os Informes
Revista 'Veja'  (02/05/12), nas bancas
'Panorama Radar' - com THIAGO PRADO


"Casco em apuros"
Mais uma encomenda de plataforma vai tirar o sono da Petrobras. O casco da P-55, entregue à estatal em dezembro pelo Estaleiro Atlântico Sul, está com as soldas malfeitas. Problemas semelhantes foram encontrados no petroleiro João Cândido, produzido pelo mesmo estaleiro.

OPINIÃO
Quando distribui o link dessas postagens na rede social 'Facebook', principalmente nos grupos de discussão dominados por membros da oposição política angrense (não oposição minha, e sim a do governo), alguns membros do PT de Angra, (frequentadores assíduos das redes sociais), contestaram frontalmente minha opinião, com aquela velha máxima de "distribuição de renda", "geração de oportunidades" e blablablá. Eu falava objetivamente em pragmatismo para o país, principalmente por um momento de consolidação mundial do mercado brasileiro, e questionava fundamentalmente a opção desses investimentos para estaleiros sem experiência em  detrimento de estaleiros com know-how (caso do Brasfells em Angra), e eles contrapunham falando que se tratava também de política, ideologia e afins. Respeito, mas discordo. Continuo debatendo com pessoas verdadeiramente interessadas em pensar a cidade para além dos nomes que se propõem à disputa eleitoral, no grupo 'Angra em Debate' - para o qual todos estão convidados, basta solicitar a participação. Agora acabo de ler esta 'nota' na 'Veja' e fico pensando tanta coisa. O Brasil não merece isso.
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19h20min.        -         adelsonpimenta@ig.com.br

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