sexta-feira, 10 de maio de 2013

DE 4 O PT SE ACONSELHA E GOVERNA ANGRA, COM APOIO NO QUADRADINHO DE 8

Calma, não falo da política com erotismo, nem tampouco permitiria-me a mim mesmo que descambasse para tal abordagem, mas, tal qual o escritor e dramaturgo Nelson Rodrigues, achei graça no emprego dos termos - até mais que das palavras soltas. O que no fundo quero dizer no contexto é que o partido dos Trabalhadores - PT, governa Angra pelo mandato de quatro anos sob conselhos e orientações de três ex-prefeitos petistas da mesma cidade, e com a caneta de uma prefeita petista, ou seja, de 4 cabeças

Neiróbis Nagae é o principal ponto eletrônico da prefeita Conceição Rabha; o Deputado Federal Luiz Sérgio, é o maior interlocutor do governo de Angra com as demais esferas governamentais, e o assessor da Câmara dos deputados, José Marcos Castilho, faz-se no gerente das táticas anticrises, principalmente. Um olhar de fora pra dentro. 

Numa Câmara Municipal composta por quinze mandatários, a Prefeita formou maioria, mas tem, se é que assim pode ser dito, consolidada uma maioria de oito; daí a expressão de que conta com apoio do quadradinho de 8. Os vereadores Lia, Godinho e Macedo, são do PT, o Jean é do PDT - partido que tem a vaga de vice na majoritária municipal, mas, vem do PMDB dois nomes de apoio irrestrito e de última hora, sendo o do Presidente da Casa, Jorge Eduardo, e o do postulante a mesma cadeira no próximo biênio, o inoxidável Carlinhos Santo Antonio, além do parlamentar do partido que não é de esquerda nem de direita, nem de centro, muito menos governo ou oposição, o glorioso PSD, o metalúrgico Chapinha, e, finalmente, o republicano Claudinho da Luta Livre. Há outros apoiadores no Legislativo, mas operam dentro da margem de insegurança junto ao Governo.

Os ventos são favoráveis à administração, posto que a oposição é minoria. Na engenharia política da coisa toda, o PT fez o Presidente da Casa que quis, alçando o nome do principal partido opositor, mas, saiba-se, na pessoa do vereador que é sobrinho da prefeita; porém, cochilou nas articulações para a composição das principais Comissões Permanentes da Casa, deixando nas mão de vereadores "estranhos" ao seu projeto de poder a condição de ditar as regras do jogo nas matérias que tramitam e continuarão tramitando por lá. Não se sabe o custo de manutenção desse apoio, se fisiológico ou não, mas, como não há almoço grátis, especula-se muita coisa, entre as quais, o fim da primeira temporada de nomeados para a devida substituição, talvez na virada dos seis primeiros meses, quando os novos "aliados" teriam a fatura desse apoio paga. Porquanto, um governo de 4 vozes consolidando apoio parlamentar num quadradinho de 8. À saber.

Espero soluções.
É o jogo!
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