Não é possível garantir, mas há como aferir dados estatísticos de métricas específicas para monitoramento das redes sociais que demostram que a opinião pública, ao menos a virtual, em Angra/RJ, é pela desaprovação dos serviços prestados pela concessionária de energia elétrica Ampla. Isso e nada é praticamente a mesma coisa para o negócio da empresa, mas, tomando esses e outros dados por base, com investimento de capital político contra a empresa, pode-se criar um cenário pesado e insustentável para a sua manutenção. A Agência Reguladora - Aneel não poderá fazer vista grossa por muito tempo.
A prefeita de Angra, a petista Conceição Rabha, ao que parece, esgotou sua cota de tolerância com o desserviço dessa concessionária e, segundo comunicado em arte gráfica muito bem feito para as redes sociais, falou com firmeza contra a empresa e adiantou que vai à Justiça. A matéria do O Globo reproduz essa indignação da primeira mandatária do Município, mas, acima de tudo, demonstra que a sociedade angrense está sendo desrespeitada pela Ampla. Os casos são recorrentes, nem as desculpas se renovam mais. A Prefeitura reage institucionalmente pela primeira vez, e isso pode ser um fator de pressão que finalmente poderá trazer prejuízos à empresa.
O deputado federal Fernando Jordão (PMDB/RJ) recorreu à Procuradoria-Geral da República - PGR pedindo providências em relação as empresas Ampla e Light, relata o descontentamento da população que é atendida por essas empresas e narra o fato de ter havido esforços da Câmara dos Deputados na busca de diálogo e soluções, mas informa que nenhum resultado satisfatório foi alcançado. Ele vai mais longe, joga a toalha em relação as providências esperadas pela Aneel, ou seja, de sua trincheira, a Comissão de Minas e Energia da Câmara, atira também contra a Agência Reguladora, e pede a caducidade da concessão pública. O Globo também noticiou.
A população não aguenta mais o descaso e a desatenção das autoridades. A Ampla está amparada por uma concessão federal, mas tem sido useira e vezeira em apresentar argumentos implausíveis para tentar justificar a sua falta de investimentos. Numa audiência pública realizada pela Câmara municipal, na legislatura passada, o representante da empresa chegou a chamar os angrenses de ladrões, quando disse que na cidade é onde está concentrado os maiores índices de furtos de cabos elétricos, e que seria essa prática que estava atrapalhando a distribuição de energia elétrica na cidade, e não a falta de investimentos. Enfim, a Aneel já foi acionada também pela Câmara de Vereadores e tem sido omissa em relação a essa questão.
Com essa nova carga sendo aplicada, inclusive com a ação judicial promovida pela prefeitura, espero que enfim a população tenha mais que desculpas ou silêncio.
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00h55min. - adelsonpimenta@ig.com.br
O deputado federal Fernando Jordão (PMDB/RJ) recorreu à Procuradoria-Geral da República - PGR pedindo providências em relação as empresas Ampla e Light, relata o descontentamento da população que é atendida por essas empresas e narra o fato de ter havido esforços da Câmara dos Deputados na busca de diálogo e soluções, mas informa que nenhum resultado satisfatório foi alcançado. Ele vai mais longe, joga a toalha em relação as providências esperadas pela Aneel, ou seja, de sua trincheira, a Comissão de Minas e Energia da Câmara, atira também contra a Agência Reguladora, e pede a caducidade da concessão pública. O Globo também noticiou.
A população não aguenta mais o descaso e a desatenção das autoridades. A Ampla está amparada por uma concessão federal, mas tem sido useira e vezeira em apresentar argumentos implausíveis para tentar justificar a sua falta de investimentos. Numa audiência pública realizada pela Câmara municipal, na legislatura passada, o representante da empresa chegou a chamar os angrenses de ladrões, quando disse que na cidade é onde está concentrado os maiores índices de furtos de cabos elétricos, e que seria essa prática que estava atrapalhando a distribuição de energia elétrica na cidade, e não a falta de investimentos. Enfim, a Aneel já foi acionada também pela Câmara de Vereadores e tem sido omissa em relação a essa questão.
Com essa nova carga sendo aplicada, inclusive com a ação judicial promovida pela prefeitura, espero que enfim a população tenha mais que desculpas ou silêncio.
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